Reservoirs Management

Em 2012, a Cemig iniciou o desenvolvimento do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) denominado “SISTEMA INTELIGENTE INTEGRADO COM TECNOLOGIA WEB E MÓVEL PARA GESTÃO DE EMERGÊNCIAS”, em parceria com a FAPEMIG e UNIFAL e tendo a Venidera como uma das principais executoras. O Projeto, finalizado em 2016, teve como objetivo o desenvolvimento de sistemas especialistas para auxílio à tomada de decisão em situações de emergência envolvendo barragens e reservatórios. Assim nasceu a inspiração da Plataforma Proximidade, um sistema denominado Sistema Georreferenciado de Apoio ao Sistema de Comando de Operação: SGA-SCO. À época criou-se um sistema WEB de suporte à gestão de planos de contingência para situações de emergência e comunicação com partes interessadas. As funcionalidades principais foram para auxiliar os órgãos de defesa civil no mapeamento de áreas de risco, criação de planos de fuga, levantamento de informações, recursos e pontos de interesse úteis ao processo de gestão de emergências em desastres, além da emissão de sinais de alerta.

Ampliando o escopo do programa relacionamento com comunidades, a Cemig em parceira com a Venidera buscou desenvolver um aplicativo com o objetivo de ser mais um canal de informações para as populações influenciadas pela variação dos níveis dos rios. Assim, em 2018, o SGA-SCO foi utilizado como base para o desenvolvimento da Plataforma Proximidade, que incorporou dados de operação dos reservatórios da Cemig à plataforma. O Proximidade permite ainda uma comunicação mais efetiva com a comunidade através cadastramento georreferenciado pelo aplicativo móvel de habitantes. Pela plataforma WEB ainda é possível a visualização e impressão de mapas em diferentes escalas e tipos, tais como foto de satélite, guia de ruas e mapa de terreno, além do envio de alertas para áreas selecionadas. Sobre as informações que poderão compor os mapeamentos, destacamos:

• Pontos geográficos relacionados a habitantes para contagem e definição de especificações para a evacuação das áreas de risco;
• Pontos geográficos relacionados a recursos tais como veículos, abrigos, hospitais, etc;
• Áreas de risco em diferentes graus de probabilidade e severidade de risco;
• Análises das áreas em relação a variações do relevo e da elevação e distâncias;
• Rotas de fuga para cada área de risco mapeada.

A Plataforma Proximidade é, portanto, uma poderosa ferramenta web de apoio aos órgãos de defesa civil e, principalmente, às COMPDECs (Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil), que são os órgãos municipais responsáveis pela execução, coordenação e mobilização de todas as ações de defesa civil nos municípios. Basicamente, todas as informações e planejamento executados no Proximidade poderão ser impressas a qualquer momento, preferencialmente, antes de eventos desastrosos, visto a necessidade de equipamentos computacionais e serviços como energia elétrica e internet estejam disponíveis. Dessa maneira, o município pode construir e atualizar seus Planos de Contingência e resposta e deixá-los prontos para a utilização no atendimento de iminência e ocorrência de desastres. Ainda, as informações mapeadas poderão ainda ser utilizadas para treinamentos e simulações, facilitando os trabalhos de gestão e avaliação do planejamento de risco e desastres. Vale ainda destacar que as informações dos mapeamentos poderão ser facilmente atualizadas para que assim seja possível manter uma documentação de apoio consistente para uso sempre que o Sistema de Comando de Operações é acionado.

O vídeo abaixo mostra resumidamente como a Plataforma Proximidade funciona.

O projeto IRIS pretende avaliar as questões relacionadas a penetração em massa de fontes de energia elétrica intermitentes (tais como a eólica e a solar) no SIN (Sistema Interligado Nacional), cobrindo aspectos que vão desde a avaliação de questões operacionais e elétricas até o melhoramento regulatório para fazer frente a este novo cenário.

O projeto IRIS conta com mais de 10 empresas patrocionadoras (a maioria delas é de empresas geradoras de energia elétrica) e cinco empresas executoras (Venidera, IATI, Cortes e Sinerconsult). Além disto, ele também conta com o apoio de instituições como a EPE, ANEEL e ONS.

Como executora principal, a Venidera liderou este projeto cujo principal objetivo era o de desenvolver novos modelos e tecnologias para melhorar o diagnóstico de falhas de barragens e também o tempo de resposta em casos de ocorrência de eventos críticos. Com isto, modelos inovadores foram desenvolvidos para monitorar o estado das barragens da CEMIG e dois sistemas de suporte à decisão foram desenvolvidos: uma ferramenta interna para avaliação de barragens e suporte à emergências e uma ferramenta externa para preparação para emergências. Muitos resultados extraordinários já foram obtidos e publicados. Dentre eles, um artigo no ICFM6 “(6th INTERNATIONAL CONFERENCE ON FLOOD MANAGEMENT)“, um artigo no XXXI SNGB “(XXXI National Seminar on Large Dams)” e outro artigo no DW2018 “(Dam World 2018)“.

Enquanto pesquisadores de doutorado, Marcos Leone Filho (co-fundador da Venidera), André Toscano (co-fundador da Venidera) e Makoto Kadowaki (membro da equipe Venidera) contribuíram ativamente neste projeto ajudando a construir um modelo deterministico de otimização não linear para o Sistema Interligado Nacional (SIN). O objetivo deste modelo era o de proporcionar decisões individualizadas de despacho otimizado para planejar o sistema de geração brasileiro. Além disto, um cluster computacional e computação paralela foram utilizados para ajudar com o problema dos altos tempos computacionais deste modelo.

Em 2010, Makoto Kadowaki contribuiu ativamente neste projeto enquanto ele era um pesquisador de doutorado na Unicamp. Naquela ocasião, um modelo de programação dinâmica foi desenvolvido para otimizar o despacho de algumas PCHs da EDP.

Em 2008, André Emilio Toscano (cofundador da Venidera) e Makoto Kadowaki (membro da equipe da Venidera) participaram ativamente da execução deste projeto de pesquisa e desenvolvimento que teve como objetivo definir uma técnica para validação automática dos dados de pós-operação das usinas hidrelétricas para aperfeiçoamento dos modelos de suporte à decisão de operação da Duke Energy.

Em 2007, André Emilio Toscano (cofundador da Venidera) e Makoto Kadowaki (membro da equipe da Venidera) participaram ativamente da execução deste projeto de pesquisa e desenvolvimento que teve como objetivo a implementação de um sistema de suporte à decisão para o despacho horário ótimo de unidades geradoras das usinas hidrelétricas da CESP.

Em 2007, André Emilio Toscano (cofundador da Venidera) e Makoto Kadowaki (membro da equipe da Venidera) participaram ativamente da execução deste projeto de pesquisa e desenvolvimento que teve como objetivo produzir previsões de receita de curto prazo através da implementação de um sistema computacional de previsão do despacho de geração das usinas do SIN por patamar de carga em base semanal, sistema este integrado ao sistema corporativo de gestão da CESP.

Em 2004, André Emilio Toscano (cofundador da Venidera) integrou a equipe de execução (como estagiário) deste projeto de pesquisa e desenvolvimento que teve como objetivo a avaliação da cadeia de coordenação hidrotérmica da UNICAMP no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Em 2001, Makoto Kadowaki (membro da equipe Venidera) participou ativamente deste projeto de P&D no qual foram desenvolvidos modelos de Previsão de Vazões para o Rio Paranapanema.